terça-feira, dezembro 06, 2005

A Tesoura E O Papel

Num dia normal do cotidiano
Dois seres batem um papo leviano
A Tesoura se dizendo melhor
Achando o Papel pior

O Papel, branco e da paz
Nada faz
Agüenta nobremente os desaforos
Pois depois sabe que irá levar os louros

Totalmente cansada e sem sentido
A Tesoura pára seu comportamento repetido
E observa o ato cometido

É abandonada pelo Papel
Deixada sem dó ao léu
E para comer, só um Pastel

Normal do Rócio

Um comentário:

Gustavo T. disse...

Suas poesias estão demais!

Fico imaginando se minha professora de Literatura, dona Fátima, tivesse a oportunidade de lê-las -- ela é hilária declamando.

Abraços!

Shanti